Olimpíadas de Tóquio terão mulheres como principais estrelas

John Doe julho 05, 2021

Faltando menos de 50 dias para as Olimpíadas de Tóquio, está ficando cada vez mais claro que os Jogos vão ter a cara das mulheres. Duas em especial brilharam recentemente: a ginasta americana Simone Biles, que tem desafiado árbitros com novos elementos absolutamente impensáveis há alguns anos, e a velocista jamaicana Shelly-Ann Fraser, que anotou neste sábado o melhor tempo dos últimos 33 anos nos 100m rasos. Simone Biles no US Classic, neste sábado — Foto: Emilee Chinn/Getty Images Simone Biles no US Classic, neste sábado — Foto: Emilee Chinn/Getty Images Geralmente um atleta da casa também se destaca como personagem dos Jogos. E, atualmente, o nome mais reconhecido do Japão, entre homens e mulheres, é a tenista Naomi Osaka, esportista mais bem paga do mundo e que, recentemente, abriu as portas para um debate importantíssimo que é a saúde mental dos atletas. É um atleta jovem, que se envolveu em uma polêmica recente na qual ganhou apoio de diversos esportistas (e críticas de outros), mas que se desenha como principal estrela da delegação japonesa. A jamaicana vencedora dos 100m, Shelly-Ann Fraser-Price comemora com o filho nos braços seu quarto título mundial — Foto: Richard Heathcote/Getty Images A jamaicana vencedora dos 100m, Shelly-Ann Fraser-Price comemora com o filho nos braços seu quarto título mundial — Foto: Richard Heathcote/Getty Images A passos de formiga e sem vontade, o Comitê Olímpico Internacional (COI) se aproxima de igualar o número de homens e mulheres nas Olimpíadas. Em Tóquio, teremos um recorde: 48,8% dos atletas serão mulheres. É a maior porcentagem da história, embora algumas modalidades como futebol, wrestling, ciclismo estrada e boxe seguem com muito mais inscritos que inscritas. Aqui cabe a ressalva que ginástica rítmica e nado artístico contam apenas com mulheres nas Olimpíadas, muito mais pelo preconceito de colocar homens em um esporte tão plástico, do que pela exaltação feminina.

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